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Muito de cada pedra
Eu uni em construção
Pra formar um só cenário
E dar a história razão
Contando do homem santo
Que viveu em um sertão
Se arvorando duma vida
Transformada em lição
De joelhos um suplício
No meio de dois ladrões
Escolha de seus patrícios
Aceitas num lava-mão
Muito de cada pedra
Que descreve essa história
Declara e lavra
Seu modo de memória
Lugar de sacrifício
Calvário é meu sertão
Lugar de pouco ofício
Lugar de lutar em vão
Não sei cantar palavras
Versos, sei dizer não
Mas represento a vida
Que vaga com seu ferrão
Recito só o suor
Do meu corpo que é são
Vivendo desde menino
Pra boca tirar das mãos
Na mentira o atino
Fazendo propagação
Enquanto vivo no limo
Sou apenas nordestino
No nome de Sebastião
Na função, um Sebastião
Vivendo desde menino
Na unção, um Sebastião
Vivendo desde menino
Nordestino Sebastião
MQ e MAQ
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domingo, 22 de março de 2009
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