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Para Joaquim Barp Quinan
E Francisco Barp Quinan
Do avô-menino
Entre todas as procuras
Do avô-menino
E certamente os meninos-netos
Joaquim Barp Quinan
E Francisco Barp Quinan
Haverão de ajudar
Um tanto muito
Enxergar o modo vivo de tudo
Que há no mundo
Uma pedra de caminho
O próprio caminho
Rios, árvores, aves...
A terra, o ar...
A imensidão
O mofo da gaveta
Tudo vive
E nada é em vão
A água vive vida de água
O sal vida de sal
O musgo cumpre sina
Cada qual com seu papel
Cada qual com seu sinal
Quando acharem um ser
Que ainda não achamos
Vivendo
Depressa acione os canais
Da nossa comunicação codificada
Avisem o avô-menino
Para juntos observarmos
Os modos do achado
Aprendendo da vida viva
E da muita beleza
De minha parte
Tenho
Quase tudo já encontrado
Catalogado no coração
Para na oportunidade
Apresentar aos meninos-netos
A sabedoria de um por um
Cuidado que alguns homens
Procuram os seres
Para proveito
Outros para preservação
Com essa gente
Todo cuidado é pouco
Nosso motivo pra eles é nada
E assim posto
Juntamos nosso amor
Em amar a vida
Nesse trato vivível
Selado no tecido
Da poesia viva
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MQ
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terça-feira, 31 de março de 2009
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Muito bonito!!!
ResponderExcluirMeu carinho!
O amor é a codificação que vai sendo feita assim devagar, de avô para neto, que pai não tem muito tempo nem muito jeito pra isso. Prestar atenção nas comunicações das coisas do caminho, isso sim que é saber viver. Ensina aí poeta!
ResponderExcluirJac.
ResponderExcluirObrigado querida amiga.
Márcia,
ResponderExcluirEles estão passando as férias aqui comigo.
Abraços