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Para Joaquim Barp Quinan
e Francisco Barp Quinan
Do avô-menino
Espero que não tenham
Decifrado os códigos e vértices...
A mim não reclamaram
Por certo nem notaram
Os adultos são meio assim
Despercebem... despercebem...
Vamos correr de todas as igrejas
Nelas o que convém
Convém demais
É quase como uma verdade
Nelas a liberdade não entra
Porque uma vez ela entrou
E a vestiram tanto
Que quando saiu pensaram
Que era carnaval
Das gentes, os mais esquisitos
Pra esses
Tudo é proibido
E nunca vi ninguém inventar
Histórias mais requintadas
O jeito vai ser conviver
Com elas só como histórias
E olhá-los com o comum
Do olhar de quem
Convive a harmonia
Da liberdade com jeito
E por isso é respeitador
Cuidado
Recomendo aos meninos-netos
Para não sermos descobertos
Nessa confabulação
Há muitas maiorias
Nas crenças que sabem de tudo
E eles não gostam que a gente fale
Nada não
E eles podem estar
Vigiando os meninos-netos e o avô-menino
E propor até uma inquisição
MQ
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quarta-feira, 25 de março de 2009
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