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quarta-feira, 30 de setembro de 2015
terça-feira, 29 de setembro de 2015
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Fumigação - mq
Misturados bem no breu
Na porta põe ferrolho
O janelão feche inteiro
Feche tudo bem fechado
No quintal
faça o aceiro
Fumigado vai nas frestas
Espantando o apresentado
Limpando tudo
que empesta
“Coaxa cunauaru
É sua a minha
casa
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domingo, 27 de setembro de 2015
sábado, 26 de setembro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
RODA DE CHORO - RUY GODINHO
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RODA DE CHORO - ESPECIAL CHOROGRAFIA MARANHENSE
O Roda de Choro deste sábado vai ser especialmente dedicado a apresentar a Chorografia Maranhense, projeto cultural coordenado pelo radialista e escritor Ricarte Almeida Santos, que estará presente durante todo o programa.
Na parte musical, choros de compositores maranhenses, interpretados pelo Instrumental Pixinguinha e pelo bandolinista Robertinho Chinês.
Programa Roda de Choro nº 483, Especial Chorografia Maranhense, que irá ao ar o dia 26.09.15, às 12h, pela Rádio Câmara FM, 96,9 MHz, de Brasília, retransmitido por mais 219 emissoras por todo o Brasil.
Produção e apresentação: Ruy Godinho
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quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Tudo ficou maior - mq
Comi farinha
baguda
Vi a dança do
tangará
Andei por
surjões de terra
Tomei a beberagem
Vi matar muito veneno
Bebi água do sereno
Andei com gado bravo
Ouvi estrondar o céu
Existi em
muitas coisas
“Coaxou a cutaca
Ao longe ... longe ...
longe
De longe ... longe
Esbarrou na carobeira
E fez cama pra
deitar
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Camutins - mq
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Camutins lugar
que é meu
De lá
vim muito pequeno
Vivendo no bem
da vida
De lá
vim com vaqueiro
Na garupa
garantida
Entendo de vaqueirice
Levando meus
desenganos
“Baixa rasa , baixa funda
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segunda-feira, 21 de setembro de 2015
sábado, 19 de setembro de 2015
Chula do vaqueiro Bité - mq
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A
chula marajoara
Ressoando
pelas margens
Embalou
braço de rio
Pras
lagoas deu aragens
Fica
muito pra
cantar
Tantas
partes dum momento
No
viver de cada
olhar
Envinha
de lá pra
longe
E
contar minha história
Sou
menor do que
a vida
Se
foi antes de eu
chegar
Na
morte dela que
vim
Sou
nascido de um findar
Fui
criado pela
lida
Na
presença do meu
pai
Cavalguei
sua desdita
Na
tristeza afogado
Numa
mão lavrei um
remo
Na
outra trancei um
laço
A
canoa fiz no braço
Laçando
fui coragem
Remando
chorei baixinho
No
rumo da minha
margem
Pelas
águas fui crescendo
Recebendo
o encantado
O
tanto de ser amado
Encantei
moça donzela
Foi
em volta
do patrão
Virei,
sendo, seu ferrão
“Eu sou balanço
O meu cavalo é maresia
(*)
(*) Domínio Público Adaptado
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sexta-feira, 18 de setembro de 2015
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
A oiara - mq
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A oiara vai banhar
Entrando mar adentro
Vai seus cabelos lavar
Vive na ilharga
dos rios
Vai ao mar só passear
Descansando ela
inventa
“O rio
pejou de lamento
Foi desespero no mar
A lua se foi na noite
Deixou somente o luar ”
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quarta-feira, 16 de setembro de 2015
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Tudo ficou maior - mq
Comi farinha
baguda
Vi a dança do
tangará
Andei por
surjões de terra
Tomei a beberagem
Vi matar muito veneno
Bebi água do sereno
Andei com gado bravo
Ouvi estrondar o céu
Existi em
muitas coisas
“Coaxou a cutaca
Ao longe ... longe ...
longe
De longe ... longe
Esbarrou na carobeira
E fez cama pra
deitar
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segunda-feira, 14 de setembro de 2015
domingo, 13 de setembro de 2015
sábado, 12 de setembro de 2015
Pedido de amigação - mq
Pediu olhando pro chão
De lá
quis levar Maria
A dona
de sua afeição
Ao passar
pela lindeira
Sentiu um
tenso na mão
Finou sem
um gemido
Na porta
da aflição
Restando deixou Maria
No amor
só de aceitar
O pedido
de amigação
“Coração bate apertado
Pode ser algum
defeito
O fim que já é chegado
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sexta-feira, 11 de setembro de 2015
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
quarta-feira, 9 de setembro de 2015
Tem medo do anhangá? - mq
Conhece de visagem ?
Tem medo
do anhangá ?
E das almas errante s
Sabe andar nas sombras
Sabe todos os invisíveis
Se alguém encomendar
Faz o que faz fazendo
Se a criatura abonar
Sabe qual o jeito da
vida
No natural se alinhar
Se a natureza precisar
“Debaixo duma cuieira
Vi fumaça se espalhar
Senti cheiro de tabaco
Fui ver
era o anhangá ”
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