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o vento lá do cerrado
nas folhas do pequizeiro
traz dos dias da infância
o som que ouvi primeiro
galopando a ventania
dos anos em que vivi
engolido pelo tempo
desde o dia que nasci
sonho beleza do buriti
angico, mama-cadela
nas imagens lucilando
no couro da minha sela
sonho força da aroeira
e a liberdade da juriti
pra gastar minha lida
e escolher por onde ir
sonho sombra da gameleira
e a fartura de um roçado
recolhendo maisquerer
pro querer ser aumentado
sigo a feição do vento
aceitando o desafio
reviver cada momento
sabendo que concilio
uma canção lembrada
em aboio de voz perdida
com saudade sem lugar
enlaçada em toda vida
MQ
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quarta-feira, 1 de abril de 2009
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Marcos, eu conheço o cerrado e
ResponderExcluirtodas essas coisas, apesar de
morar tão distante dele.
Lembro com saudade de carne e
arroz com pequi. Acho fascinante
o cerrado! O pequizeiro é a árvore
mais bonita dessa paisagem,
com as folhas de um verde claro incrível!
Os buritis e bacuris...
Depois do mar, da mata atlântica,
o cerrado é o que mais me encanta!
Adorei sua descrição!
Grande abraço, amigo!
Jac.
ResponderExcluirArroz com pequi é meu prato predileto e a flor do pequizeiro tem uma beleza incrível.
Sabe que no cerrado, num alqueire de terra, os buritis determinam se a terra é boa ou não.
Abraços