Joaquim Barp
Quinan
Sou teu avô-menino
E proponho acordo
Envolvê-lo tão cedo nessa epopéia
Foi quando eu era avô-filho
Achavam de
prendê-la
Numas esquisitices
Sei só um pouco do
Tirava dum mais fraco
E a trancava dentro da sua força
Acho que foi assim que tudo
começou
O fraco às vezes nem sabia o que
era
E começaram a
vê-la espalhada
Pelas coisas do mundo
E um primeiro
Os homens a maior prisão
E esses uns
Os mais tolos
Numa diabeira danada
Dizem que a defendem
Os fortes não
sabem lidar
Os fracos na maioria
das vezes
Integrativa
Aviso ao atento menino-neto
E só por isso anda até hoje
Entremeada nos caminhos
De fortes e fracos
E devemos estar preparados
O que formulamos nesse olhar
De tanto ser fragmentada
Se ela nos olhar com o olhar
Da liberdade que nos convém
Devemos tomar cuidados
Se olhar assintôtica
É coisa
E pode ser que não
E pro seu pai-menino é estando
Se for condicional , provisória ...
Vigiada ou sob palavra
Puseram nela
De cátedra
A beleza
da nudez
Do seu jeito de olhar
Devemos ter muito cuidado
O guarda roupa
É bem
cheio
O melhor é olhá-la
Essa deixaremos entrar
A cobiça ronda a dita
Deixamos o coração aberto
Joaquim Barp
Quinan
No que me ajudarás
E assim encontrarás também
E poderá contar ao teu filho
E ao filho do teu filho
Vamos nos comunicar
Nalguma emergência dessa lida
Consulte seu pai-menino
Vejo muitas vezes os dois juntos
E sua tia
Nininha-menina
No mais-mais emergência
E eu
Avô-menino
ajudado
Ajudo o
menino-neto
Tê-la assim
Na morte me levar
.
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