Não confunda não, sou manso e
reparo no seu olho comprido, minha alma está longe de sua lisura. O comando
aqui é outro, põe tento que de um nada temo. Arvoro minhas intenções, não
adianta rodear com essa ilusão, caio não, sei do que quero no tintim, careço de
trato não, nem de latumia, vim como vem todo mundo, escolhi e não arrenego, sou
firme até quando careço.
Sai para lá ardiloso, atenta
outro, daqui de nada adianta essa conversa, caio não. Foge daqui, faz proposta
longe, aqui tem quem te olha nos olhos, te deprecia, te espanta a presteza, me
chama firmeza, seu coisa.
Não adianta semear nos outros,
turva quem quiser, não reconheço, lido com todos sem te reconhecer dentro, lido
com o lado igual o meu, só no simples como estou lidando agora. Se te convenço,
olho no olho, destemor tenho de te ver igual, a escolha é de quem escolhe...
então não adianta andar comigo tanto, faço gosto já ter escolhido.
Não adiantou esbravejar nesses
anos todos, estamos aqui na mesma conversa, oferece prazer; prazer já tenho,
oferece glória e riqueza, preciso não, seu coisa; colho glória na casa que
entro e riqueza não esmiúço vantagem. De certo, glória e prazer teria se me
convencesse, seu desafio maior aqui no Entre Rios. Sou miúdo mas me queres
junto, não é? Mas sou firme e isso é gloria minha. Persevero e isso é prazer
meu. E a riqueza, toda ela, carrego é dentro, já sigo, te antecedi.
Adianta caminhar junto não,
esperar junto não. Quer deslize no jeito, no pensamento, vai ter nunca, olho e
penso tudo simples e contrário.
Achou que nascer dentro de mim era
vantagem, enganou seu coisa, te crio separado faz tempo, predomino comum, te
aprendi todo e não quero te convencer de nada. Vê como faço, renego nada do
mundo mas a miséria só para lidar, aparto.
Agora vai para seu canto procurar
outros artifícios, seu coisa, que é hora do meu terço.
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