sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Acaso


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Quando te vi, escrevi desejo

Com os gestos que imaginei

Saltar da tua imagem

 

Quando te revi desejo reescrevi

Com a sensualidade das palavras

Que peguei do poema

 

Quando te encontrei bebi tua voz

E embriaguei meus sentidos

Para entregá-los aos teus

 

Quando te beijei, misturei

Teus poemas nos meus

E bendisse o acaso

 

Quando nos tocamos

Decerto algum deus inexistente

Existiu de verdade

 

E sorriu reticente

Ao ver nossos corpos

Rimando vontades


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