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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
Ladainha das sete dores - mq
E o sonho ribeirinho
Buscando outro caminho
Os gestos que adivinho
Encobri com meu cansaço
O tanto do meu
atino
Descobri de um momento
É aceitar
meu destino
“Sou índio ,
sou caboclo
Nas margens
onde nasci
É que
fica o Marajó
O lugar
onde cresci
É mato
de um índio só ”
(*)
(*)Domínio
Público Adaptado
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terça-feira, 29 de dezembro de 2015
segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
Chula do vaqueiro Aniba - mq
No ofício de semente
Noutros seis é ventania
Correndo duma laçada
Soa limpo é porfia
É a voz do encantado
Galopando a galhardia
No vaqueiro mais veloz
A maré enche seus
braços
Os pés pedem licença
Nas patas do seu cavalo
Deposita toda crença
“É na cheia
da maré
Vou salvar
meu Marajó”
(*)
(*)Domínio
Público Adaptado
domingo, 27 de dezembro de 2015
sábado, 26 de dezembro de 2015
Chula do vaqueiro Zidão - mq
Na boca a podridão
Tocaiava na vazante
Impondo sua ambição
No ofício era tenente
Na briga virou bainha
“Vim fazer meu trabalho
De penacho
e maracá
Sou pena ,
sou pena real
Nessa luta
sei cantá”
(*)
(*) Domínio
Público Adaptado
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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
quinta-feira, 24 de dezembro de 2015
Ladainha do vento duro - mq
Acenderam o tauari
Caruana foi chamado
Trazendo o
encantado
Bebendo um caxiri
Cantou na ladainha
Dizendo como vivi
No trabalho
pelo mundo
Descobrindo eu aprendi
Tocando minha cabeça
Enfeixadas em lembranças
E cantando foi embora
No mesmo vento que veio
“Nunca
vi ser mais valente
No perigo
ele canta
Dizendo eu
tô aqui ”
(*)
(*) Domínio
Público Adaptado
quarta-feira, 23 de dezembro de 2015
terça-feira, 22 de dezembro de 2015
Ladainha de batição - mq
Erê! Cadê meu laço
Amarrado à
garupeira
Levo
frito-de-vaqueiro
Careço desse tempero
Separando gado fino
Recolhendo barbatão
Merecendo o ferrão
Brabeza num chifre só
Nesse boi não falta não
O relho percorre o vão
Protejo meu cavalo
Evitando um esbarrão
À corda de um a um
“Erê! Eu
sou das águas
Conheço cada
balcedo
Erê! Eu
sou dos campos
E vivo
sem segredo ”
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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015
domingo, 20 de dezembro de 2015
Braço Paracauari - mq
O
Paracauari é braço
É
rio , é curso ,
é lugar
É
barranco descendo
À
deriva do tempo
E
trazem alento
Refletindo
na alma
E
na ponta da lágrima
Ao
olhar o poeta
Conduzindo
destinos
O
rio sem nascente
Conjuga
um verso
E
se põe frente a frente
Às
margens da imensidão
“A emoção
do instante
É valência para quem vive
Erê!... o poeta chorou”
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sábado, 19 de dezembro de 2015
sexta-feira, 18 de dezembro de 2015
Retiro do São Lourenço - mq
Num têso do São Lourenço
Levantei tendal
Terminei tiração
Plantei manival
Dobrei
minhas mãos
Envarei
a casinha
Tijucando
a cozinha
Esmerei
no lembrar
Fiz
varanda , fogão
E
até altarzinho
Pro
santo de devoção
Disque vem logo Merina
Desfaz qualquer engano
“Um tanto de deus é
mundo
Noutros eu vim te esperar ”
quinta-feira, 17 de dezembro de 2015
quarta-feira, 16 de dezembro de 2015
Mãe da vida - mq
A
mãe da vida
alenta
Correm
águas emendadas
Encante
dos Aruãs
O
cheiro das manhãs
Protege
cada vaqueiro
E
os caboclos mestiços
De
intenções suspeitas
E
de olhares mortiços
Defende
os encantados
Traz
o seio da maré
“Acende o tauari
E precisa se misturar ”
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