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Apartório
Foi lá que misturei meu
suor
Na solidão que me
freqüentava
Em todos os
dias sonhei
E me vi em tamanhos
Vivificando lonjuras
Foi lá que aprendi a saudade
E garrear
meu destino
A lindeira que
dividia
O poeta do obreiro
Presenciou meus
medos
E abafou as batidas
Do abandono
na minha porta
Foi lá que construí o caminho
E tudo que não sonhei,
é verdade ;
E o que mais sonhei
É o que hoje me reparte
.
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