terça-feira, 13 de novembro de 2012

Tempo no Marajó



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Mãe da noite chama o sol
Mais um dia amanhece
No apagar de cada estrela
Capim foice refloresce

No alagado canarana
Balança na maresia
Sucuriju troca de couro
Marrecas de gritaria

O rosilho segue lento
Pedindo a pinicada
Opinioso gavião
De longe grita risada

Pro vaqueiro a paisagem
Passa qual redemoinho
Cada tempo é sobreposto
Mostrando um só caminho





“No sonho é paraíso
Inferno no pesadelo
No tempo do Marajó
O real quer é desvelo”



MQ

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