Erê! Cadê meu laço
Balança do meu arreio
Amarrado à garupeira
Levo
frito-de-vaqueiro
Vasilha de arubé
Careço desse tempero
Acordo de
madrugada
Ipadu tomo em primeiro
Sem destorcê o rumo
Assim faço a
batição
Separando gado fino
Recolhendo barbatão
Catana já foi
coado
Merecendo o ferrão
Brabeza num chifre só
Nesse boi não falta
não
Ligeira solto depressa
O relho percorre o vão
Protejo meu
cavalo
Evitando um esbarrão
Gado bravo eu trago
À corda de um a
um
Respeito valentia
Meu medo é de
nenhum
“Erê! Eu sou das águas
Conheço cada
balcedo
Erê! Eu sou dos campos
E vivo sem segredo”
MQ
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segunda-feira, 15 de outubro de 2012
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