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.Os Festivais Villa-Lobos, desde sua criação, em 1961, promovem a obra de Villa-Lobos e de outros compositores brasileiros através de concertos de música sinfônica e de câmera, recitais e espetáculos de música popular e de dança. Uma mistura coerente com a personalidade aberta e perfil artístico diverso do compositor e com os ideais desse grande brasileiro, que sempre se manteve atento às coisas de sua terra e à sua divulgação, onde quer que estivesse.
Este ano o Festival celebra o centenário de nascimento dos compositores José Vieira Brandão, Nelson Cavaquinho e Assis Valente, os 80 anos de nascimento do clarinetista José Botelho, além do compositor Luciano Gallet, nos 80 anos de sua morte.
De sua programação constam as seguintes séries e eventos:
VILLA-LOBOS SINFÔNICO
Este ano o Festival traz duas novidades. Além da estreia carioca da Orquestra Sinfônica da Bahia, serão ouvidas, pela primeira vez, transcrições de obras para solista e orquestra que são o resultado do trabalho realizado em parceria entre os solistas e o maestro Roberto Duarte, responsável pela editoração de partituras que foram encomendadas pelo Museu Villa-Lobos especialmente para o Festival. Dessa forma o Museu busca oferecer alternativas de repertório, ampliando, assim, a difusão da obra villa-lobiana. Ver dia 26.
MOVIMENTO DE CÂMERA
A música de câmera, antes da sinfônica, é o lugar onde o músico, seja ele compositor, instrumentista ou cantor, encontra seu primeiro instante de realização artística. Grandes criações foram imortalizadas em pequenas formações, e o Festival apresenta algumas delas em sua programação.
IV FURNAS GERAÇÃO MUSICAL
Ministrada pelos integrantes de alguns dos mais importantes conjuntos de câmera do país, as oficinas são dirigidas a estudantes de música, instrumentistas de sopros em geral, cordas friccionadas e dedilhadas, pianistas, cantores, compositores e arranjadores, e as aulas visam fornecer conhecimento técnico-instrumental, prática de música em conjunto, práticas interpretativas e abordagens teórico-metodológicos sobre o repertório da música de câmera, em especial, da música brasileira.
JOVENS CAMERISTAS
Jovens instrumentistas, ainda em processo de formação, mas de inegável talento, reafirmam a vitalidade da música de câmera, alinhando compositores nacionais e estrangeiros em seus programas.
MESTRES EM CENA
Os três grupos de câmera que formam a equipe de professores responsável pelas oficinas “Formação em Música de Câmera” executam importantes obras do repertório escrito para cada uma dessas formações (quarteto de cordas, quinteto de metais e quinteto de sopros).
MÚSICA SEM FRONTEIRAS
A semente desta série foi plantada na 48ª edição do Festival sob o título “Villa-Lobos sem Fronteiras”. Seu sucesso levou à expansão do conteúdo, envolvendo outros autores além de Villa-Lobos e intérpretes que comumente passeiam pelos distintos mundos do universo das chamadas música erudita e música popular.
ENCONTRO DE GERAÇÕES
A proposta aqui é a de reunir intépretes de diferentes gerações da música popular brasileira, em encontros que retratam, de forma viva, um pouco da trajetória da nossa história musical.
CULTURA EM SANTA CRUZ
Bairro importante da Zona Oeste carioca, Santa Cruz, bem como bairros adjacentes, tem na Cidade das Crianças – um dos equipamentos da Secretaria Municipal de Educação – um ponto cultural que possibilita ao Festival iniciar a expansão de suas fronteiras.
CHORO NO JARDIM
Jovens músicos de choro se apresentam ao ar livre, no Jardim Botânico, mostrando não apenas temas tradicionais do gênero, como novas composições autorais.
CINE BRASIL MÚSICA
Mostra de filmes biográficos documentais e de ficção que contam um pouco da história de personagens e de movimentos musicais nacionais.
UM DIA NO MUSEU
O Museu Villa-Lobos abre suas portas para apresentar uma programação especial, voltada para o público infanto-juvenil, mesclando contação de histórias sobre Villa-Lobos e música instrumental e coral.
A MÚSICA E A ACADEMIA
Conectado ao universo pensante da música, o Festival traz a palestra “Villa-Lobos – Processos Composicionais” que revela características marcantes da criação villa-lobiana, além do lançamento do livro “A Questão Cavalier: música e sociedade no Império e na República (1846-1914)”, que estabelece relações entre música e sociedade naquele período, tendo como ponto de partida a trajetória de Carlos Severiano Cavalier Darbilly, antigo professor do Conservatório de Música do Império.
Mais informações: http://fvl.art.br/
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