canto da alma do rio
do ventre
que venho
o ventre que tenho
traz saudade
da nascente
mas em abraços
recebo contente
todas as águas
que correm em mim
e toda a ferida
que purga por
dentro
quando rebento
na angústia de
desaguar
se cura no sal
que me é sina
de sempre
encontrar
Nenhum comentário:
Postar um comentário