terça-feira, 20 de outubro de 2015

Tempo no Marajó - mq


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Mãe da noite chama o sol

Mais um dia amanhece

No apagar de cada estrela

Capim foice refloresce

 

No alagado canarana

Balança na maresia

Sucuriju troca de couro

Marrecas de gritaria

 

O rosilho segue lento

Pedindo a pinicada

Opinioso gavião

De longe grita risada

 

Pro vaqueiro a paisagem

Passa qual redemoinho

Cada tempo é sobreposto

Mostrando um caminho


 
 

 

 

“No sonho é paraíso

Inferno no pesadelo

No tempo do Marajó
 
O real quer é desvelo


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