.
Na
fumaça dos cigarros
Há uma música triste
Tons de cinza
E uma aroma de nicotina
Na conversa com gosto de álcool
Há um quê de esquecimento no mofo de cada palavra cuspida no chão
Há o peso da voz
Línguas afogadas em impropérios
Gestos trôpegos
E um salmo profano de risos cínicos e frouxos
Riem
Como se sorrir fosse enganar a morte
Na mesa úmida de histórias
Um prato gordo de pecado
Copos cheios de ilusão
Doses diárias de anestésicos
E um colóquio de olhares selando a cumplicidade
O ranger de cadeiras sangra um chão sujo de cinzas e de palavras
A fraternidade embriagada senta-se à mesa para negar a realidade
E vomitar sobre a lucidez
Há vermelho e calor
É o escárnio da dor travestida de alegria
Que subverte e resvala na madrugada dos homens
É a madrugada dos homens
E o soturno de sua solidão.
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Há uma música triste
Tons de cinza
E uma aroma de nicotina
Na conversa com gosto de álcool
Há um quê de esquecimento no mofo de cada palavra cuspida no chão
Há o peso da voz
Línguas afogadas em impropérios
Gestos trôpegos
E um salmo profano de risos cínicos e frouxos
Riem
Como se sorrir fosse enganar a morte
Na mesa úmida de histórias
Um prato gordo de pecado
Copos cheios de ilusão
Doses diárias de anestésicos
E um colóquio de olhares selando a cumplicidade
O ranger de cadeiras sangra um chão sujo de cinzas e de palavras
A fraternidade embriagada senta-se à mesa para negar a realidade
E vomitar sobre a lucidez
Há vermelho e calor
É o escárnio da dor travestida de alegria
Que subverte e resvala na madrugada dos homens
É a madrugada dos homens
E o soturno de sua solidão.
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