Esturro silencioso
Esbanjando rebojos
Perfumando o ar
Vestindo a mulher
ausente
Despe meu olhar
Fincando nos
olhos
A imensidão
Ferindo o tempo
Da minha angústia
Limpando as terras
caídas
Segue, segue...
Bracejando lentas
E raízes gemendo
Incendidas de embriaguez
Dançando nos
cantos das margens
Revejo o Madeira
Descendo madeira
Emoldurando em
seus mistérios
A sensual mulher ausente
Bramindo curvas
No desenho
do pensamento
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