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De um susto se nasce de novo
De amor, de manhãzinha
Se nasce de um poema no muro
De nuvem no céu espiada
Se nasce de novo dum corte
Por milagre que pareça
Se nasce ainda depois
Da fruta mordida no chão esquecida
Nasce de novo o sabor
Num futuro imprevisto
Se nasce do que não é visto
De um inesperado sonho
Que aparece em noite escura
Se nasce de novo num canto
De uma perdida esperança
Que de tanto nascer de novo
De esperar nunca se cansa
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quarta-feira, 22 de julho de 2009
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O seu blog é a cama do meu poema sem teto e o muro do meu verso "sem página".
ResponderExcluirObrigada...
A casa é sua amiga e parceira.
ResponderExcluirAbraços.