quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Estalo De Galho Turiá


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Tomei gole da branquinha

Terminado o salgamento

A cambada de pescada

Temperei com muito coentro

 

No jirau colhi jambu

Trouxe cuia de farinha

Aturiá estalou no fogo

Toda seiva que retinha

 

Nessa hora noutro gole

Eu saudei Boaventura

Dei um tanto para Mera

Agradecendo a fartura

 

Assim que sempre for usar

Fogo de galho aturiá

Não se esqueça de lembrar

Quando ouvir ele estralá

 

De cada um dos vaqueiros

Que vive no sagrado

Zelando pelo destino

Desse mundo judiado


 

 

 

“Barranco de canarana

Toiças de mururé

Meu coração flutuante

Nunca sabe o que qué”

 

 

 
MQ

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