Uma das pessoas mais
belas que já
conheci. Tímido e intenso
em sua
sensibilidade apurada. Simples , não
ostenta o homem culto
que é, nem
se alardeia pela vida
da sua arte como é comum ver tantos fazerem. Sua emoção não conhece trégua ,
vive em intimidade
constante com
a razão , vive dentro
do que faz. Na música
para teatro ,
nas parcerias , no jeito
definido das harmonias
que veste
em melodias
entalhadas no puro sentimento ,
nas letras que
revelam o poeta dentro
do compositor e o compositor dentro do
poeta. E as interpretações , essas um caso a parte,
nos embriaga com a precisão da simplicidade .
A percepção do compositor ,
poeta , músico
e do interprete extraordinário que é, leva pra onde vai, junto ao universal do homem em seu cotidiano de quereres , a brasilidade
de mãos dadas com
particularidades da Amazônia, sua terra , seu lugar de voltar .
Teve seu trabalho
gravado desde o começo
da carreira por
Marlene,
Wanderlea, Simone, Ademilde Fonseca, Elizeth Cardoso, Fafá de Belém, Emílio
Santiago, Nilson Chaves , Lucinha Araújo,
Lula Carvalho ,
Zé Renato, Zeca do Trombone , Grupo
Quintais , Alaíde Costa ,
Magno , Delço Tainara, Marco André, Walter Bandeira ,
Amadeu Cavalcante, Marisa Gata Mansa , Fruta Quente , Lucinha Bastos ,
Tadeu Pantoja, Simone Almeida entre tantos outros .
No teatro , para o qual contribuiu também
com sua
música desde
cedo , escreveu, entre
algumas outras, as trilhas das peças “O Cândido
Chico Xavier” encenada pela Cia do Caminho
e de “Bonequinha de Pano ” de Ziraldo, grande sucesso
e publico e crítica . Escrita em parceria com
Jamil Damous e com o próprio
autor , ganhadora do prêmio
“Maria Clara Machado ”
da Prefeitura do Rio
de Janeiro em
2003.
À Benção Vital Lima
.
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