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O tronco da timbaúba
Vazou primeiro do mar
O mastro
veio sozinho
Parecendo querer
nadar
Tranca esparramou na
areia
Bulina sem seu encaixe
Com o remo veio parar
Na praia
mostrando a face
Samburá num supetão
Barrica rolou, volteou,
parou
Depois da cuia, caneca
E macete
ali quase
afundou
Enganchados no banco de vela
Do governo
desgovernando
Veio a barrica da farinha
Vazada de lado a lado
Envolto na vela branca
O corpo
de Zé Amado
Chegou no findo do dia
Veio na onda carregado
Nos olhos de Sá Milica
Um claro d’água
brilhou
E no olhar de
sua gente
Viu-se quanto o mar calou
.
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MQ
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