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Foi lá que misturei meu suor
Na solidão que me freqüentava
Em todos os dias sonhei
E me vi em tamanhos
Vivificando lonjuras
Foi lá que aprendi a saudade
E garrear meu destino
A lindeira que dividia
O poeta do obreiro
Presenciou meus medos
E abafou as batidas
Do abandono na minha porta
Foi lá que construí o caminho
Com o que me sobrou no andar
E tudo que não sonhei, é verdade;
E o que mais sonhei
É o que hoje me reparte
MQ
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sábado, 2 de maio de 2009
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