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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017
sábado, 21 de janeiro de 2017
Marabá
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Boca de mata
Cruzamentos
Água no peito
Lá , era
de ouro
Lá foi dos cristais
Lugar tão
mestiço
Por entre
a calamidade
Coberto de noites
Um jeito
sedento
Foi martírio
Chico das cobras
E o bochorno tonteando
As bordas
do rumo
O olhar de nível
E o suscetível
Grudando no barro
E na fornalha
Dos peixes
Enchendo quintais
De águas e nichos
E muitas mulheres
De olhares mortiços
Desluzindo verdades
Juntando mortais
E no silvo
do ouriço
O encardiço do corpo
Descobrindo no léu
Do pensamento
De pensar amor
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Marcos Quinan,
poesia brasileira
sexta-feira, 20 de janeiro de 2017
Apartório
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Foi lá que misturei meu
suor
Na solidão que me
frequentava
Em todos os
dias sonhei
E me vi em tamanhos
Vivificando lonjuras
Foi lá que aprendi a saudade
E garrear
meu destino
A lindeira que
dividia
O poeta do obreiro
Presenciou meus
medos
E abafou as batidas
Do abandono
na minha porta
Foi lá que construí o caminho
E tudo que não sonhei,
é verdade ;
E o que mais sonhei
É o que hoje me reparte
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2017
Baia de Guajará – primeira travessia
De imensidão
Os dias
doíam
A água era o chão
O barro
agarrava
E a noite
sentia
A primeira
verdade
O mais rústico
Pôs-se no olhar
O cansaço
Desejou se largar
Engenhando a vida
No novo plantado
Lambendo as feridas
Do velho
lembrado
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quarta-feira, 18 de janeiro de 2017
segunda-feira, 16 de janeiro de 2017
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