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ESCOMBROS
A madrugada
Já não me é mais doce
A madrugada
Já não me é mais morna
A madrugada
Já não me afaga como brisa
A madrugada
Gélida
Singra–me
Vara-me
Parte-me
Deixando-me em ruínas
A madrugada
Já não me é contemplação
A madrugada
Agora
Contempla meus escombros
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009
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