quinta-feira, 20 de agosto de 2009

CAMILO DELDUQUE

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04.08.03
Banquinho do Cosanostra



Uma lâmpada
Por baixo dos panos
Ilumina o boteco

Uma voz brilha
Um rosto enruga a inveja
Uma santa ceia espera o tira-gosto
Um cego espera ver-se

Em si o acaso espera o sol
Em sol maior a luz canta para incendiar o bar
E animar o animal dos bêbados

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