Estalo de galho turiá
Tomei gole da branquinha
Terminado o salgamento
A cambada de pescada
Temperei com bem coentro
No jirau colhi jambu
Trouxe cuia de farinha
Aturiá estalou no fogo
Toda seiva que retinha
Nessa hora noutro gole
Saudei Boaventura
Dei um tanto para Mera
Agradecendo a fartura
Assim sempre que for usar
Fogo de galho aturiá
Não se esqueça de lembrar
Quando ouvir ele estralá
De cada um dos vaqueiros
Que vivem lá no sagrado
Zelando pelo destino
Desse mundo judiado
“Barranco de canarana
Toiças de mururé
Meu coração flutuante
Nunca sabe o que qué”
.
MQ
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