.
Espelho
Para fechar sem chave a minha sina
Clara inversão da jaula das palavras
As vestes da sintaxe que componho
De baixo para cima é que renovo.
Escancarando um solo transmutado
Para o sol da surpresa nas janelas
Ao mesmo pouso de ave renascida
Do fim regresso fera não domada.
Na duração que escorre nessa arena
Lambendo vem a pressa em que me aposto
Nessa voragem, vaga um mar de calma
Que me alimenta os ossos da memória.
Sobrada sobra, cinza dos minutos,
que sobrou de mim são essas sombras.
.
terça-feira, 25 de agosto de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário