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Não era o tempo do verbo que a entristecia.
Mas, o tempo da espera, dos adiamentos.
Tempo da imprecisão, das incertezas.
Foi então que fechou a porta do tempo,
E aquietou a tristeza no escuro do pátio
À espera da chuva e do vento,
Que lhe trouxessem algum discernimento.
Disse-lhe a chuva, sábia de melancolias,
Que deixasse mesmo por conta do tempo.
Soprou-lhe o vento, varredor de pensamentos,
Que tirasse férias do contar das horas
E escutasse com cuidado a voz do sentimento.
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Márcia Corrêa - http://novopapeldeseda.blogspot.com/
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quarta-feira, 26 de agosto de 2009
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Que lindo, Márcia!
ResponderExcluirVivo por aí, catando poesias
e emoções para alargar meu existir.
Você e Marcos estão sempre no meu caminho...
Montão de abraços e beijos!
Jac.,
ResponderExcluirLindo mesmo, gosto muito do que a Márcia escreve.
Te abraço.