sábado, 20 de novembro de 2010
Mãos
.
Escorrendo de dentro
Para o cadilho que a seiva
Da vida enche sem parar
Tenho o amor empossado
Na liberdade das mãos
Que se aparentam especiosas
Enluvadas de mundo
Costumeiras e devotas
Da emoção que tem forma
Agem encetadas na procura
Transbordando silêncios
Alegrias, medos...
Tristuras e elucidações
Perseguindo a beleza
Verdade gestada
Do ventre da sensibilidade
Para o vazio da criatura
Num jeito de construção
O barro agarrando
Ao afetivo do invento
Recenariza o papel humano
Sagrado e invisível
É liturgia sem dogmas
De criatura em criação
.
MQ
.
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Que "Mãos", minha Amiga!
ResponderExcluirMais um Poema com aquele perfume de quem os vai desvendando.
Obrigado.
Abração do
A.Rui (alone) e excelente Final de Semana.
Aras,
ResponderExcluirSeja sempre benvindo!