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Faço-me visitas e às vezes, com visão turvada e difusa, não encontro ninguém...
Pois em mim também moram profundidades insondáveis.
Eu olho.
Atrevo-me.
Ouso.
Enfim, coloco as mãos na minha algibeira.
Reviro.
Mergulho.
Caos.
Massa confusa, emaranhado sem pontas.
Terra impossível de ser pisada.
Mar inadmissível de ser navegado.
Ar destituído de transparência.
No entanto, vislumbro - com certo arrebatamento e grande emoção - um
coração imerso em júbilo e contentamento infantil...
No caos repousam as sementes de todas as coisas...
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Camila Carrari - http://comodasecreta.blogspot.com/
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010
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Meu amigo, essa moça é de um talento impressionante... impressionante...
ResponderExcluirÉ mesmo Eduardo, tenho acompanhado seu trabalho cada vez mais encantado.
ResponderExcluirSeja sempre benvindo!
Abraço.