.
O que não te posso dar
Em todas as horas de viver
Dou-te assim, no pensamento
O corpo de outras mulheres
Ainda me lembro, era o teu
A voz de todas elas
Eu sei que era a tua
O olhar, se as amei
Só poderia ser o teu
A ti pertence o pensamento
Deslembrando o tempo
E as vezes que morri
Antes de te reconhecer
Mando as horas pra frente
E te dou vivido, o que sou
E o que finjo e finjo tão bem
Que sou a mentira me crendo real
Em todas as horas de viver
Dos momentos antes de te conhecer
Até os instantes, os últimos que vou ter
Também te invento inteira
No meu pensamento
E te imagino minha e verdadeira
Para jamais esquecer
.
MQ
.
domingo, 18 de outubro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Achei tão lindo...
ResponderExcluirVou escrever um texto sobre
ele e colocá-lo no meu blog.
Sabe, ele me lembra um poema
da Cecília Meireles...
"Foram montanhas? foram mares?
foram os números...? - não sei.
Por muitas coisas singulares,
não te encontrei."
Obrigado Jac.
ResponderExcluirVou ficar muito feliz.
Conheço o poema da Cecília e gosto muito.
Abraços
oi, você me adicionou no twitter. gostei muito do blog :)
ResponderExcluirvirei sempre!
Fernanda,
ResponderExcluirSim add, e será sempre muito benvinda aqui.
Um abraço.