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Bufalinos peregrinos
Nasceram das ondas altas
No escuro que era breu
Num mar demais profundo
Que o mundo desconheceu
Quando a morte os afundou
Ficaram suspensos no ar
Luzindo os brilhos seus
Em duas réstias de luar
Chegaram no Marajó
Dentro dum encantamento
Sem saber qual direção
Havia em cada momento
Bufalinos peregrinos
Vagaram sem direção
Misturando seus lamentos
Com qualquer imensidão
Bufalinos peregrinos
Quando olham para o mar
Não esquecem o encanto
Que um dia os viu chegar
“Maré, maré, maré
Maré no alto mar
Joguei pedra no mundo
Agora que eu vim brigar”
(*)
(*)Domínio Público Adaptado
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MQ
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quarta-feira, 9 de setembro de 2009
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