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Ensinando navegar
Esqueleto de paricá
Braçame de pracuíba
Forro de sapucaia
Agrado pra toda vida
Tatajuba serve pra tudo
Da quilha até o timão
Acabou pau amarelo
Cedro não tem mais não
Acapu já rareou
Não adianta querer tirar
Se achar ao menos um
Espere o seu serenar
Formato se faz com a forma
De sapucaia e piquiá
Itaúba turu não vaza
Calafete o que furá
Depois firme o flutuo
Ensinando navegar
Afine cada balanço
E batize em alto mar
“A sorte pra quem partir
Descanso pra quem chegar
Seu cheiro ficou aqui
O meu eu trouxe do mar”
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MQ
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sexta-feira, 11 de setembro de 2009
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