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Foi martírio
Boca de mata
Cruzamentos
Chico das cobras
Água no peito
E o bochorno tonteando
As bordas do rumo
O olhar de nível
E o suscetível
Grudando no barro
E na fornalha
Dos peixes
Enchendo quintais
Lá, era de ouro
Lá foi dos cristais
Lugar tão mestiço
De águas e nichos
E muitas mulheres
De olhares mortiços
Desluzindo verdades
Por entre a calamidade
Juntando mortais
E no silvo do ouriço
O encardiço do corpo
Coberto de noites
Descobrindo no léu
Do pensamento
Um jeito sedento
De pensar amor
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MQ
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quinta-feira, 7 de maio de 2009
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