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Todos os dias o bar me toma
Para beber a minha alma
Embriagar o meu poema
É um pacto religioso
Com o demônio dos bêbados
Um gole de vidro picado
Uma taça de chatice
Uma dose de conversa
Um copo derretido
Para derramar a mágoa
Que afaga os vícios da felicidade
Todos os dias
A minha alma
Bebe um bar
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quinta-feira, 21 de maio de 2009
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Acho que os bares é que bebem as almas, é nelas que está o que embriaga.
ResponderExcluirMárcia,
ResponderExcluirTenho certeza que sim.
Abraços.