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Os jardins internos
Continham o cerrado
Plano de pequenas arvores
Cascas grossas, suberinas
Retorcidas
Onde gramíneas eram pedras
Simbolizando os grandes
Períodos de secura
Os jardins internos
Nos meus moços olhos
Primeiro encantamento
Primeiro vôo
Diziam a terra onde nasci
Emoldurada entre vidros
Para o olhar anônimo
Colher descampados
E silêncios
Dos muitos jardins internos
Que meus olhos já olharam
Este, pouco lembrado
O que mais significou
Esculpido na memória
Tal qual se desenhou
Burla sempre o descaso
De quem os desmanchou
MQ
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terça-feira, 5 de maio de 2009
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Oh, querido amigo!
ResponderExcluirSeus jardins internos...
Para sempre retidos
em seus olhos,
na sua memória!
Essas fotografias
não desbotam jamais!
Trago também comigo,
um álbum repleto
de emoções registradas!
Um abraço muito carinhoso!
Jac.,
ResponderExcluirE até hoje não descobri o autor dos jardins internos do antigo Aeroporto de Brasília, tão lindos que eram.
Te abraço querida amiga.