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Sempre mando alguém embora
Depois que já não quer mais ficar
E quando falo: tudo bem, volte
Já levaram tudo e não há porque voltar
Estou sempre defasada
E de portas abertas
Desarmada
Quando lembro do perigo
É tarde
Não há mais o que roubar
Mesmo a indignação
Que me toma nestas horas
Parece um grande desacerto
Sem razão de ser
A questão é que
Não me pertenço
E se é assim
Não tenho o que perder.
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Marielza Tiscate - http://maritiscate.blogspot.com/
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sexta-feira, 29 de outubro de 2010
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