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Faz assim
Esquece o fato
E meu palpite abstrato
No balcão do botequim
Meu argumento
Tem palavras retorcidas
É que sou de bem com a vida
Pra você eu não invento
Pois afinal
Essa nossa intimidade
Nunca esperou saudade
Nem deixou o seu sinal
Qual astúcia
É premissa do legado
Que eu quero pôr de lado
Sem mostrar incoerência
Meu instinto
Dá muita sabedoria
Não preciso valentia
Calo só quando consinto
Se vai embora
Deixa o pressentimento
Inspiração não tem momento
No ardil que me devora
Assim eu vou
Apontoado e fecundo
Foi assim que vim ao mundo
Onde ela me achou
E vem comigo
Essa tal intuição
Que se esconde da razão
Sem fazer o que eu digo
MQ
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domingo, 24 de outubro de 2010
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