sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Corpo ausente
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Pulcritude posta em partes
Nos retalhos da lembrança
Vivendo nas mãos endorecidas
Pela ausência pulsando
Na pele que veste os gestos
O silêncio engole as formas
Põe récita no pensamento
E liberta os versos do corpo
Reinventando insinuações
Alma no movimento e inquietação
Rimando com o olhar
O abstrato da presença
Imaginando sem pudor
Pedaço a pedaço
Espalhado no espaço
O corpo ausente refletido
Nos olhos cegos do amor
MQ
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Lindo!
ResponderExcluirGrato Anônimo.
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