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Sem tempo, sem noite, sem dia
Num tipo de fundo de mar
Prateada, mole e fria
Vou subir e me espraiar
Dar um tempo umas semanas
Pois estou cheia e redonda
Só volto quando lua nova
Ou quando o quarto minguar
Não me espere que não volto
Não precisa me aguardar
Estou numa dessas fases
Que não sei. Vou só pensar
Becejo... tenho tanto sono!
O sono de um quartel inteiro
Nesses dias impossíveis
De cruz-credo e atoleiro
Se eu sair e não me vires,
Se eu sumir estarei lá
Bem sumida e bem guardada
Olhando pra tudo e pra nada
Não me chames que não volto
Voltarei quando souber
Explicar o sem-sentido
Dos meus versos de mulher
Cristina Faraon - http://cadeaminhavida.blogspot.com/
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terça-feira, 15 de março de 2011
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