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Ainda soprará aquelas sementes de dente-de-leão que não fez voar naquela furtiva e delicada manhã;
Ainda tocará sua mão com seu rosto pequeno e a mão então ouvirá as melodias que o rosto guardou em segredo;
Ainda se perderão na desordem de palavras e risos, escutando sinfonias noturnas de animais;
Ainda se esquecerão com os pés dentro d' água; depois a água pela cintura;
Ainda o aguardará no banco erguido à poesia e olor, naquela tarde morna e finda;
Ainda...
Camila Carrari - http://comodasecreta.blogspot.com/
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sábado, 19 de março de 2011
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