sábado, 25 de setembro de 2010
sonho cabano
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paneja a bandeira, cabano
exorta bravura da luta
trazendo lingada de sonhos
em laivos de terra nova
noutrora laço tisnado
traição coragem refuta
lobrigando os aleivosos
vendendo nonada conduta
oblitera dias de dono
o sumário das balas
canhão que um corpo cala
no vintismo conforme
dobra as duzentas
e cinqüenta e seis
bandeiras, cabano
no túmulo de cal
sesmarias sementeiras
das rústicas sementes
libertas do desterro
drogas do sertão
ódios de porão
corrente opressora
aduzindo alvitre
alarvia em sonhos
algarviada cabana
panejando a vontade
de liberdade sem tomo
MQ
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