sexta-feira, 17 de setembro de 2010

piedade


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para piedade e rubens almeida


requebrou
a poesia dos gestos
e a noite chorou

declamou
seu corpo de rimas
e o poeta calou

quando fecharam as cortinas
eu vi piedade no devaneio
das suas mãos
pisando luar
e foi tanta beleza andando
o caminho
que até os meus versos
vieram olhar

.
MQ
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