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Para onde vão os que nos amam?
Que destino devora quem amamos?
Em suas impossíveis fugas, escalam montanhas
agarrados nas pedras do desespero.
E em agonia percorrem desfiladeiros intermináveis.
Há só um fogo que consome corpo e alma, e farpas e espinhos que arranham para sempre seus corações.
Submergem em águas turbulentas e hostis,
segurando a inútil solidão.
De onde se desprendem esses musgos tão antigos
que sufocam suas gargantas e as estrangulam?
Essas visões de rostos apagados e olhares sombrios,
são fantasmas que os assombram.
São pássaros torcidos, que não voam
e não sabem mais seguir caminhos.
Criaturas perdidas em ruas mortas
e noites escuras sem luas e estrelas.
Esses mortos, ainda vivos, precisam falar e não conseguem...
Jac. Rizzo - http://jacrizzo.blogspot.com/.
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domingo, 7 de março de 2010
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Demais...
ResponderExcluirAnônimo(a),
ResponderExcluirEla é demais mesmo, sua poesia nos arrebata sempre.
Abraço.