.
outro fogo
dilacera meu reino
com seu traçado
de bainha carmesim
estua meu ventre
com feridas doloridas
que me desfigura
e arde em calor
mão do tempo
nas aleivosas
mãos do homem
nos alígeros
olhos do homem
que não me vê ferida
nem quando me descobre
viva, mas morrendo
nem quando
vive em mim
nem quando
morre em mim
.
MQ
.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
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