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novo sempre
a consciência
dos elementos
refaz-se das rugas
começando
sempre em novo
todos os dias
formando
na pele da terra
seios de mãe
louca para amamentar
mas nossa boca
animal, racional
não entende o sinal
parece, nem sente
consciência não tem
de que não há
um final
.
MQ
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quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
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"Não há um final" e as rugas são belas dobras do tempo que também não há... Amo as rugas, sem frescura e com frescor.
ResponderExcluirMárcia,
ResponderExcluirQuanto tempo, bom você aqui.
Nunca há um final, no percurso é que estão os finais.
Abração.