.
Ladainha de batição
Erê! Cadê meu laço
Balança do meu arreio
Amarrado à garupeira
Levo frito-de-vaqueiro
Vasilha de arubé
Careço desse tempero
Acordo de madrugada
Ipadu tomo em primeiro
Sem destorcê o rumo
Assim faço a batição
Separando gado fino
Recolhendo barbatão
Catana já foi coado
Merecendo o ferrão
Brabeza num chifre só
Nesse boi não falta não
Ligeira solto depressa
O relho percorre o vão
Protejo meu cavalo
Evitando um esbarrão
Gado bravo eu trago
À corda de um a um
Respeito valentia
Meu medo é de nenhum
“Erê! Eu sou das águas
Conheço cada balcedo
Erê! Eu sou dos campos
E vivo sem segredo”
.
MQ
.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário