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da voz não vertia o verbo
que palavra incerta fazia
queria falar com os olhos
mas na distância da pele
nem o olhar se dizia
era um temor sem alinho
um desfazer de passados
vontade em redemoinho
um ouvir sem quimeras
rangendo a porta da alma
baniam os lábios perversos
carrascos daquela emoção
toda palavra benzida
infusão de ervas sagradas
fogo amigo no coração
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Márcia Corrêa - http://novopapeldeseda.blogspot.com/
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quarta-feira, 17 de junho de 2009
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Evoé! Pra você.
ResponderExcluirMárcia,
ResponderExcluirPra você também.
Abraços.