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Pela janela
Passa o vento
Desenhando meu olhar
Corre tempo
Transmudando horizontes
Assustado pela distração
Volto para cada traço da estrada
Fracionando minha vida
Ora pelo retrovisor
Ora pelo para-brisas
E vou cumprindo meu destino
Num tipo de transe
Confundindo sol e lua
Transluzidos na névoa seca
Mas não posso parar
Porque não tenho tempo
O tempo é que me tem
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domingo, 21 de junho de 2009
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