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Sabemos só da vida
O que desconhecemos
É nossa maior sabedoria
Afastados habitamos
Misturando com a beleza
Do lugar a nossa
Identidade de pessoa
A pessoa exercendo
No cenáculo
Um jeito de limitação
Que têm estesia
Na simplicidade
Embriagada do lugar
Da nossa identidade
Firmada no olhar
Somos Povo do Meio
Cravando vontades
Imbricados em modos
E medos, em alegrias
E fazeres aprendidos
De pessoa a pessoa
Nos gestos e risos
Em lutas e lampejo
Ouvindo e falando
Do que lembramos
E do que legamos
Pessoa a pessoa
O que nossas mãos
Tocam nos libertam
Da fome, da tristeza
Do impedimento
Não existimos senão
Em nossa vida
De pessoa a pessoa
Do meio, no fim
Do mero jeito
De começar e continuar
Nosso modo de viver
E ser pessoa da pessoa
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MQ
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quarta-feira, 17 de junho de 2009
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Quase entendi quem eu era nesse "ser pessoa da pessoa". Chego lá.
ResponderExcluirMárcia,
ResponderExcluirClaro que chega amiga querida.
Abraços.